14 de abril de 2011

Dicas de como escolher um bom vinho!!!

O Brasil não tem tradição na produção de vinhos, mas o interesse pela bebida está se expandindo entre os brasileiros, sendo cada vez mais comum encontrar diversos rótulos nas cartas dos restaurantes. Nada mais normal. O vinho é uma bebida gastronômica, ou seja, está em constante harmonia com a refeição. Por isso, grandes centros gastronômicos, como França e Itália, são também alguns dos principais vitivinicultores.

Vinhos deliciosos para as refeições.

Tinto, branco, reserva, verde, rose, com tantas opções fica até difícil saber qual vinho combina melhor com cada prato. Apesar de existirem regras básicas que exaltam as características do vinho, inovações são sempre bem-vindas, desde que não prejudiquem a degustação. Por exemplo, espumantes e rosados são perfeitos para praticamente todos os tipos de refeição, mas também variam de aroma; pratos mais fortes pedem vinhos encorpados, enquanto pratos delicados caem bem com vinhos mais leves.

Carnes vermelhas e assados são mais gordurosos, portanto ideais com vinho tinto, uma vez que a acidez da bebida se contrapõe à untuosidade do prato. Peixes e frutos do mar, devido a sua suavidade e acidez, são melhores acompanhados de vinhos brancos. Os peixes de sabor mais acentuado, como salmão, pedem brancos de mais corpo. Aves de carne branca, como frango e peru, combinam com brancos de bom corpo ou tintos não muito tânicos e frutados. Já patos, assim como coelhos, casam com tintos encorpados e aromáticos. O aroma, aliás, é muito importante na degustação, cardápios com especiarias exigem vinhos aromáticos para se contrapor a elas no paladar. Do mesmo modo que pratos doces pedem vinhos igualmente doces e de acidez acentuada. Se a refeição for uma massa fique de olho no molho, molho branco pede vinhos brancos jovens ou tintos de médio corpo, já o molho vermelho combina com um tinto maduro e encorpado.

Os queijos são praticamente um capítulo à parte. Quanto mais duro for o queijo, estilo parmesão, mais tânico o vinho deve ser. Já se o queijo for mais cremoso a bebida deve conter mais acidez. Assim como vinhos tintos suaves são ideais para queijos suaves, do tipo Emmenthal e Gruyère, vinhos doces casam bem com queijos azuis, pois compensam o sabor acentuado destes. Queijos macios e de casca rica, como Brie e Cammembert se adéquam a vinhos tintos. Enquanto queijos frescos e sem casca, como o mascarpone ou a muçarela pedem vinhos roses, brancos leves ou tintos jovens e frescos.

Por outro lado, algumas comidas não devem ser acompanhadas por nenhum tipo de vinho.Pizzas, por exemplo, possuem uma enorme combinação de temperos. Já o aroma ácido do vinagre modifica o aroma da bebida, por isso saladas temperadas com o componente também dispensam acompanhamento.

Não é preciso ser um connaisseur de vinho para fazer uma boa combinação, no entanto, algumas pessoas se deixam levar e compram pela embalagem, podendo ter sorte ou não. A cor e o formato da garrafa não influenciam no sabor, mas o recipiente escuro ajuda a proteger a bebida.

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